“Filhas e filhos da alma.
Permaneça connosco a paz do
Senhor.
Ouvistes nestes dias as
lições que vos libertam das incertezas, traçando directrizes de segurança e de
paz.
Recebestes a mensagem de
libertação da ignorância, pautada na observância do conhecimento da Ciência, da
Tecnologia e das reflexões filosóficas.
Volvestes o pensamento na
direcção de Jesus, e os conceitos ético-morais libertadores que Ele emitiu e os
viveu devem esculpir-se no âmago dos vossos sentimentos.
Aqui aportastes com a fé
debilitada pelas lutas contínuas, no vaivém das reencarnações.
Apresentáveis o ser cansado
como se as resistências morais não suportassem novos desafios. E recebestes o
combustível da Verdade para manter a chama da fé raciocinada mais fulgurante,
mais rica de calor. Não é, porém, esta a primeira vez que vos comprometeis com
Jesus.
Ao largo de dois mil anos,
vindes tentando a entrega definitiva ao amor, mas as heranças atávicas do passado
têm conspirado contra as vossas decisões e por falta de segurança na fé,
optastes pelos prazeres alucinantes, olvidando o Amigo que tem marchado sem
amigos, ou com poucos amigos.
Compadecido de todos nós,
Ele volveu à Terra através do Espírito Consolador, como prometera, no momento
quando a Ciência podia confirmar as Suas propostas sublimes e profundas.
E vos foi concedida a honra
de tomar conhecimento com o Espiritismo libertador.
Agora, soa o instante da
aplicação desses conhecimentos que vindes aurindo através do estudo sério da
Mensagem de Vida Eterna, das reflexões demoradas em torno da ilusão, das
utopias materiais em relação à imortalidade na qual todos estamos mergulhados.
Atentai para este momento de
transição.
Convidados para apresentar o
Cristo através da vivência dos Seus ensinos, não titubeeis, não vos
justifiqueis, não reuni argumentos destituídos de significados para vos
evadirdes da responsabilidade.
Antes, desconhecíeis o
oceano sublime da Verdade. Agora, já penetrastes nas águas lustrais dos
sublimes ensinamentos que a desvelam à vossa inteligência.
Sede dóceis, olvidai todo
mal, onde quer que se homizie, para vos recordardes somente do Bem.
Perdoai, para que possais
estar em paz.
Dai-vos as mãos em atitude
fraterna, compreendendo as dificuldades do outro e confiando que ele também
entenderá as vossas.
É necessário que brilhe a
vossa luz e que o Mestre em triunfo inaugure a Era de Paz por que todos
anelamos.
Espírita, seja o nome de
cada nome impresso na actual reencarnação, demonstrando ao mundo aturdido que
as ciladas que antes vos arrastaram ao erro são desarmadas com facilidade.
Retornai aos vossos lares e
cantai, para aqueles que não puderam estar connosco nesses dias, a sublime
canção de imortalidade que repercutiu na acústica dos nossos corações.
Convidados, lutai para
serdes escolhidos, a fim de participardes do banquete de amor e luz da Era
Nova.
Os sinais de Deus na
criação, meus filhos, estão na criatura humana, co-criadora em forma de
inteligência e razão, consciência e discernimento, amor e caridade, sublimes
heranças do Pai Celestial.
Não vos permitais o temor,
mantende-vos confiantes.
O sofrimento é a
condecoração do herói.
A dor é o sinal de avaliação
dos valores iluminativos que o Cristão deve apresentar ao mundo.
E ao invés da queixa, da
reclamação, das acusações infundadas, compaixão, em nome da misericórdia divina
de que todos necessitamos.
O Evangelho diz: Eia, agora.
Este é o santo momento de libertação.
Exultai, porque conheceis a
mensagem de Cristo Jesus, apresentada pelo Seu apóstolo Allan Kardec.
Que o Senhor de bênçãos nos
abençoe e que a Sua paz, entesourada em nossos corações, espalhe-se como
perfume em bênçãos, atendendo a multidão.
Muita paz, meus filhos, em
nome dos Espíritos-espíritas.
O servidor humílimo e paternal
de sempre,
Bezerra. Muita paz.”
Mensagem recebida
psicofonicamente, pelo médium espírita Divaldo Pereira Franco, no encerramento
da X Conferência Estadual Espírita, no dia 9 de Março de 2008, em Pinhais, Pr.
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